O meu veio quando entrei num banheiro, na universidade, em que haviam arrancado a placa de "feminino" e "masculino" e colocaram uma placa de "neutro"... quando entrei nesse banheiro tinham vários mictórios expostos e me senti mal. O banheiro que seria o feminino estava em manutenção, tive que andar longe para conseguir usar um banheiro em que me sentisse minimamente segura. Porém, mesmo que o banheiro que antes era feminino estivesse aberto, não me sentiria bem usando-o sabendo que, ao sair dali, qualquer homem poderia estar também.
Meu peak trans foi quando mudaram o sentido da palavra trans. Trans era para mim e para todos os dicionários de pouco tempo atrás sobre pessoas que transacionavam de um estereótipo de um sexo para o outro. Então, uma mulher trans era uma mulher que queria ser tratada como homem. E, um homem trans, era até então um homem que queria ser visto como um estereótipo de mulher, ele era então um homem trans. Era isso. A partir do momento que mudaram a lógica da palavra transacionar e passam a usar mulher trans para um homem que transacionou e homem trans para uma mulher que transacionou, alterando assim o próprio sentido da palavra transacionar, eu parei para pensar nessa mulher e o que é de fato ser mulher. Além disso, quando um youtuber falou homem trans para se referir a um homem a internet caiu matando em cima chamando o cara de transfóbico. Sendo que acredito que esse youtuber assim como eu vinha desse entendimento que era corrente até não muito tempo atrás. Enfim, foi assim comigo.
O meu veio quando entrei num banheiro, na universidade, em que haviam arrancado a placa de "feminino" e "masculino" e colocaram uma placa de "neutro"... quando entrei nesse banheiro tinham vários mictórios expostos e me senti mal. O banheiro que seria o feminino estava em manutenção, tive que andar longe para conseguir usar um banheiro em que me sentisse minimamente segura. Porém, mesmo que o banheiro que antes era feminino estivesse aberto, não me sentiria bem usando-o sabendo que, ao sair dali, qualquer homem poderia estar também.
vocês escrevem muito bem, dá gosto ler um texto bem escrito (mesmo que seja só resumo do podcast, que to indo ouvir agora inclusive).
<3
Meu peak trans foi quando mudaram o sentido da palavra trans. Trans era para mim e para todos os dicionários de pouco tempo atrás sobre pessoas que transacionavam de um estereótipo de um sexo para o outro. Então, uma mulher trans era uma mulher que queria ser tratada como homem. E, um homem trans, era até então um homem que queria ser visto como um estereótipo de mulher, ele era então um homem trans. Era isso. A partir do momento que mudaram a lógica da palavra transacionar e passam a usar mulher trans para um homem que transacionou e homem trans para uma mulher que transacionou, alterando assim o próprio sentido da palavra transacionar, eu parei para pensar nessa mulher e o que é de fato ser mulher. Além disso, quando um youtuber falou homem trans para se referir a um homem a internet caiu matando em cima chamando o cara de transfóbico. Sendo que acredito que esse youtuber assim como eu vinha desse entendimento que era corrente até não muito tempo atrás. Enfim, foi assim comigo.